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AUTOR: ALMIR ESTRELA
Atualmente, é cada vez menos comum o registro de informações em papel. Isso porque com o surgimento da tecnologia, os processos automatizados e eletrônicos ganharam espaço no mundo dos negócios devido à praticidade e otimização do trabalho que eles possibilitam.
Sendo assim, muitos dos empreendimentos hoje em dia dão preferência para métodos que contam com a ajuda da
tecnologia para aprimorar os trabalhos. Isso não é diferente para a
emissão de notas fiscais.
A maioria das empresas tem a obrigatoriedade de realizar o registro de toda compra e venda de produtos e serviços. Essa documentação é feita por meio da nota fiscal, que antes era feita manualmente. Porém, com as inovações tecnológicas, foi substituída pela
Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), ou seja, um documento emitido eletronicamente.
Apesar de ser muito presente no cotidiano das empresas, muitos empreendedores ainda possuem dúvidas sobre como
emitir nota fiscal eletrônica. Porém, essa tarefa não é tão difícil como parece. Isso porque as
NF-e são mais fáceis de fazer do que as notas feitas à mão, além de terem menos probabilidade de erros.
Por isso, é muito importante compreender os diferentes tipos de nota e como preenchê-las adequadamente, visando a facilitação dos processos de uma empresa. Isso porque a falta desse conhecimento pode contribuir para o atraso nas operações e processos, além de erros de registro, etc.
Portanto, se você deseja saber como
emitir a nota fiscal eletrônica e no que se atentar a respeito desse documento, continue lendo esse artigo!
Em outubro de 2005, a partir do
Ajuste SINIEF 07/05, a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)
foi implementada na
legislação do Brasil. Conforme a definição oficial, a NF-e é um
“documento de existência apenas digital, emitido e armazenado eletronicamente, com o intuito de documentar uma operação de circulação de mercadorias ou prestação de serviços, ocorrida entre as partes.”
Em resumo, a nota fiscal eletrônica é um documento que as empresas emitem para registrar qualquer tipo de compra ou venda de produtos e serviços. Além disso, a NF-e tem como função o recolhimento de impostos provenientes dessas operações comerciais — como o ICMS e o ISS, no caso de empresas que não são do
Simples Nacional.
Toda empresa tem a obrigação de
emitir a nota fiscal eletrônica para comprovar seu faturamento. Isso porque é por meio dela que o Fisco recolhe os tributos devidos. Porém, no caso de
Microempreendedor Individual (MEI), a emissão da NF-e só é necessária quando a negociação foi feita com outras pessoas jurídicas ou no caso do consumidor solicitar.
A criação da
nota fiscal eletrônica beneficiou tanto os órgãos fiscalizadores — como a Receita Federal — quanto as empresas e os consumidores. Alguns dos benefícios são:
No caso dos empreendedores, a
emissão da nota fiscal eletrônica torna o controle das operações financeiras mais fácil, além de ser a comprovação da regularidade da empresa em situações de fiscalização.
Já para os consumidores, a NF-e serve como comprovação de compra em casos de necessidade de troca, devolução ou garantias. Além disso, também atua como forma de prestar contas à Receita Federal.
É importante ressaltar que
emitir a nota fiscal eletrônica é extremamente importante. Isso porque caso ela não seja emitida, as empresas podem ter problemas com o Fisco, além da possibilidade de responderem por sonegação fiscal. Ademais, muitas instituições só aceitam fornecedores que emitem NF-e, o que pode ocasionar na perda de oportunidades de negócio no caso de não emissão.
Para entender mais sobre como
emitir nota fiscal eletrônica, é muito importante conhecer seus diferentes tipos. Esse conhecimento colabora para que as empresas saibam exatamente qual modelo utilizar no cotidiano das operações.
Sendo um dos modelos mais comuns, a
nota fiscal de produtos ou de
venda é utilizada para registrar a venda e a compra de mercadorias — com incidência de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Além disso, operações de importação, exportação, retorno, devolução e remessa também são incluídas nessa NF-e.
Esse tipo de nota fiscal é comumente usado em negócios de varejo, atacado, e-commerce, etc. Além disso, ela vem acompanhada do
DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal), que é uma representação gráfica, impressa e simplificada da nota fiscal.
Esse tipo de nota fiscal é emitida para registrar toda e qualquer
prestação de serviços, ou seja, que tenha incidência do ISS (Imposto sobre Serviços). Nesse caso, é preciso ter uma Inscrição Municipal na prefeitura.
Geralmente, esse modelo é utilizado por empresas desenvolvedoras de softwares,
agências de marketing, etc.
Esse modelo de nota foi criado para substituir o
cupom fiscal — entregue ao consumidor no momento da compra. Portanto, é geralmente utilizado por varejos e em vendas diretas ao cliente final, como padarias, supermercados, lojas de roupas, etc.
Além disso, a NFC-e também possui o DANFE, porém, nesse caso, ele é menor e contém apenas as informações mais relevantes da venda e do emitente. Esse tipo de nota tem a função de comprovar a compra
do consumidor, assim como os valores pagos, para um melhor controle fiscal.
Essa nota é emitida toda vez que ocorrer a
contratação de serviços de transporte de carga. Eles podem ser rodoviários, ferroviários, aéreos, etc. Nesse caso, a CTe identifica e documenta o que está sendo transportado, o destinatário e o remetente. A CTe é obrigatória para a fiscalização do transporte e para a liberação da carga.
Essa nota é basicamente igual ao CTe, ou seja, utilizada para fiscalizar, registrar e identificar todos os serviços de transporte. Entretanto, diferentemente do CTe, sua emissão é obrigatória quando a transportação for de um estado a outro, ou seja, for
interestadual. Sendo assim, o MDFe engloba todos os CTe e seus dados em um único
documento fiscal.
Após compreender os diversos tipos e definir qual o seu negócio deve utilizar, é preciso aprender como
emitir uma nota fiscal eletrônica. Apesar de parecer difícil, principalmente para os empreendedores que acabaram de
abrir uma empresa, o processo é bem simples.
Porém, para fazer a emissão, existem alguns procedimentos que devem ser realizados antes.
O
certificado digital é basicamente uma assinatura para
pessoas jurídicas que valida as notas fiscais eletrônicas. Sendo assim, ele permite que transações online sejam feitas com garantia de segurança e autenticidade.
Para conseguir esse certificado, é preciso adquiri-lo em uma
Autoridade Certificadora, que seja credenciada pela
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP)
— como o Serasa Experian, a Receita Federal e a Caixa Econômica Federal. No caso, existem dois tipos de certificado digital:
Após adquirir o certificado, é necessário conferir e validar as informações em uma
Autoridade de Registro.
Para poder
emitir uma nota fiscal eletrônica, é fundamental que a empresa tenha um registro no órgão governamental responsável pelas operações financeiras. Isso significa que as empresas precisam estar credenciadas no departamento financeiro da cidade ou do estado.
No caso, o
credenciamento varia conforme o tipo de nota fiscal eletrônica que a empresa pretender emitir. Portanto:
Após obter a autorização e validação do órgão responsável, é preciso escolher a plataforma que irá
emitir a nota fiscal eletrônica. Nesse momento, as empresas podem optar por duas opções:
Com todos os passos anteriores feitos, já é possível começar a
emitir notas fiscais eletrônicas. Para isso, é importante lembrar de sempre conferir os dados no sistema utilizado, visando evitar qualquer tipo de
erro.
Alguns campos que são obrigatórios para preenchimento, como:
Esse conteúdo te ajudou a compreender melhor como
emitir nota fiscal eletrônica, quais os tipos e a importância dessa prática para a sua empresa? Esperamos que sim!
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