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AUTOR: ALMIR ESTRELA
Para toda empresa é importante conhecer e entender os termos tributários. A substituição tributária é um dos conceitos que os empreendedores precisam ter conhecimento. Isso porque está relacionado ao recolhimento de impostos, e a falta de compreensão pode acarretar multas e outras complicações para o seu negócio.
Para saber o que é a
substituição tributária, como ela pode afetar sua empresa e quando aplicar, continue lendo esse artigo!
A substituição tributária é um tipo de arrecadação que está relacionado ao recolhimento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços). Esse regime tributário ocorre quando somente um contribuinte de uma rede de serviços fica responsável por arrecadar esse imposto.
Sendo assim, os tributos que antes eram arrecadados de forma individual ao longo das fases de circulação da mercadoria, passam a ser recolhidos apenas uma vez. Por exemplo, uma fábrica de tênis seria a substituta tributária das distribuidoras e das lojas que vendem os sapatos.
O regime de substituição tributária centraliza a arrecadação de impostos em um grupo reduzido de empresas. Isso facilita a fiscalização governamental, diminuindo a quantidade de burocracias.
Além disso, essa tributação também tem como objetivo a
diminuição da sonegação de impostos
e da informalidade empresarial. Isso também beneficia os donos das organizações, visto que há a redução de concorrentes que possuem
pendências tributárias.
É importante compreender que existem três tipos de
substituição tributária, que são:
Ocorre quando o contribuinte é substituído por um que possui o mesmo serviço/mercadoria. Exemplo: uma indústria paga o valor tributário que a empresa que faz o transporte da sua mercadoria deveria pagar.
Essa modalidade acontece quando o último contribuinte - a empresa que vende para o consumidor final - paga os impostos dos processos anteriores, ou seja, de fabricação e distribuição das mercadorias.
Esse é o tipo mais comum de substituição, sendo o contrário do diferimento. Nele, os impostos são recolhidos antes da venda para o consumidor final. Isto é, a indústria que vende é responsável por arrecadar os tributos devidos por ele e pelo distribuidores dos produtos.
O valor desses impostos é calculado previamente com base nos critérios definidos pelo
Conselho Nacional de Política Fazendária
(Confaz). Dessa forma, a particularidade de cada produto/mercado é levada em consideração.
É necessário estar atento ao Confaz, visto que as regras de aplicação da substituição tributária estão em constante atualização na legislação. Mas, no geral, é usada em operações internas e interestaduais, com normas que variam conforme cada estado.
Ela também é aplicada quando o produto/serviço:
São três momentos em que a substituição tributária não deve ser aplicada:
Após a sua leitura, foi possível entender o que é a substituição tributária, os tipos e quando ela pode ser aplicada?
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