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AUTOR: ALMIR ESTRELA
De acordo com o Monitor do PIB-FGV — indicador do Produto Interno Bruto (PIB) — divulgado nesta quarta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre), a atividade econômica brasileira ficou estagnada no mês de janeiro de 2023, em comparação com dezembro de 2022.
Em relação a janeiro do ano passado, a economia cresceu 4,1%. Já na análise trimestral, o crescimento foi de 2,2% no trimestre móvel, encerrado em janeiro, em relação ao período homólogo.
“A estagnação verificada em janeiro foi resultado da combinação de fatores, como a retração da indústria, a estagnação do setor de serviços e o crescimento apenas na agropecuária. O resultado aponta uma tendência para o ano”, afirma
Juliana Trece, coordenadora da pesquisa.
Trece ainda acrescentou que essa configuração mostra o esperado para 2023, visto que o contexto econômico é mais desafiador do que se observou em 2022. Além disso, a pesquisadora também afirmou que, com o cenário de
juros e endividamento em alta somados à perspectiva de recessão global,
o consumo e os investimentos tendem a perder força
e dificultar o crescimento econômico. “A expectativa de safra recorde na agricultura, por sua vez, mostra que o crescimento da economia no ano deve ser bastante influenciado pela agropecuária”, disse ela.
Outro dado importante é que o
consumo das famílias apresentou crescimento de 4,3% no trimestre móvel encerrado em janeiro, de acordo com o índice da série trimestral interanual. No caso, a alta se deu no consumo de serviços (+5,9%) e no de produtos não duráveis (+5,5%). Esse crescimento se deu em diversas áreas, sendo o de combustíveis e de lubrificantes o principal responsável dos não duráveis.
A influência da construção, do recuo no setor de máquinas e equipamentos resultou em um crescimento da formação bruta de capital fixo (FBCF — investimentos), sendo ele de 0,7%. Já as exportações, bens e serviços cresceram 11,2%, exceto nos bens intermediários. Segundo a pesquisa, mais de 50% do aumento foi impulsionado pelos produtos da extração mineral.
Por outro lado, a
importação de bens e serviços cresceu 2,7%
no mesmo período — tanto em bens de capital quanto nos de consumo. Porém, o maior destaque está nas importações no ramo de serviços, principalmente nos de informação e viagens internacionais.
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